Os cartões de lojas chegam a cobrar juros de mais de 500% ao ano no crédito rotativo e, em alguns casos, escondem taxas, segundo dados do Procon Rio Claro. Segundo o levantamento, as tarifas embutidas podem deixar este tipo de cartão mais caro que os cartões de crédito convencionais. Facilidade na hora da compra, os cartões de lojas escondem do consumidor uma série de inconvenientes, entre eles, juros abusivos e serviços embutidos.
O Procon chama a atenção para uma rede de lojas que cobra custo de manutenção anual de R$ 35,88 e juros do rotativo de 541% ao ano - que são cobrados quando o cliente não paga o valor total da fatura.
Também há casos em que a loja faz propaganda de parcelamento em prestações fixas, mas não informa que há cobrança de juros de 122,71% ao ano, e nem que, se consumidor atrasar, os juros do rotativo são de 504%.
Os supermercados, lojas de departamentos, postos de combustível, farmácias, estão entre os estabelecimentos que oferecem cartões com a sua própria marca, e ficam insistindo com o cliente na hora de qualquer compra.
E, segundo o diretor geral do Procon, advogado Sergio Santoro, quando o cliente vem reclamar no orgão de defesa do consumidor, não há muito o que "brigar por ele", pois já tinha assinado um contrato, concordando e aceitando a prática abusiva.
Também há casos em que a loja faz propaganda de parcelamento em prestações fixas, mas não informa que há cobrança de juros de 122,71% ao ano, e nem que, se consumidor atrasar, os juros do rotativo são de 504%.
Os supermercados, lojas de departamentos, postos de combustível, farmácias, estão entre os estabelecimentos que oferecem cartões com a sua própria marca, e ficam insistindo com o cliente na hora de qualquer compra.
E, segundo o diretor geral do Procon, advogado Sergio Santoro, quando o cliente vem reclamar no orgão de defesa do consumidor, não há muito o que "brigar por ele", pois já tinha assinado um contrato, concordando e aceitando a prática abusiva.
Por isso, o Procon alerta: cuidado na hora de adquirir cartões de crédito em lojas e supermercados.
O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor está promovendo uma campanha em apoio às reivindicações pela regulamentação do setor de cartões de crédito, para o combate às práticas abusivas aplicadas a tarifas, taxas de juros e oferta de serviços.
Para facilitar a participação, o Idec disponibiliza um canal (Clique AQUI para acessar) para que qualquer pessoa possa enviar mensagem aos ministros da Fazenda e do Planejamento, Guido Mantega e Paulo Bernardo, e ao presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
A necessidade de regulamentar o setor de cartões de crédito já foi reconhecida pelo governo. Após algumas medidas para diminuir a concentração de mercado, está em avaliação a adoção de regras que vão impactar diretamente na relação com os consumidores, como a padronização de tarifas, taxas de juros e a fixação do limite para pagamento mínimo da fatura em 20%.
No entanto, segundo o Idec, muito mais precisa ser feito para equilibrar a relação com o consumidor e diminuir o potencial de endividamento que os cartões representam, resultado da combinação de uma política de marketing agressiva, taxas de juros elevadas e tarifas abusivas. Uma enquete realizada pelo Idec dá uma ideia da dimensão do problema: 75,1% dos internautas afirmam já ter se endividado muito por causa do cartão de crédito.
Em setembro, o Idec enviou carta ao Banco Central com reivindicações do que precisa mudar. "O estabelecimento de regras para o setor se mostra fundamental, num cenário em que o uso de cartões de crédito se expande rapidamente, ao passo que o serviço lidera o ranking de reclamações do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec), que reúne dados de centenas de Procons de todo o país", destaca Ione Amorim, economista do Idec.
Além disso, o Idec reforça seu posicionamento contra a diferenciação de preços para pagamento com dinheiro e com cartão de crédito. Para o Instituto, o cartão é um meio de pagamento e cobrar a mais de quem paga com cartão de crédito à vista fere o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), pois implica desvantagem onerosa e excessiva ao cliente, afinal, a administradora já cobra uma taxa para o consumidor utilizar o plástico.
O Idec - Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor está promovendo uma campanha em apoio às reivindicações pela regulamentação do setor de cartões de crédito, para o combate às práticas abusivas aplicadas a tarifas, taxas de juros e oferta de serviços.
Para facilitar a participação, o Idec disponibiliza um canal (Clique AQUI para acessar) para que qualquer pessoa possa enviar mensagem aos ministros da Fazenda e do Planejamento, Guido Mantega e Paulo Bernardo, e ao presidente do Banco Central Henrique Meirelles.
A necessidade de regulamentar o setor de cartões de crédito já foi reconhecida pelo governo. Após algumas medidas para diminuir a concentração de mercado, está em avaliação a adoção de regras que vão impactar diretamente na relação com os consumidores, como a padronização de tarifas, taxas de juros e a fixação do limite para pagamento mínimo da fatura em 20%.
No entanto, segundo o Idec, muito mais precisa ser feito para equilibrar a relação com o consumidor e diminuir o potencial de endividamento que os cartões representam, resultado da combinação de uma política de marketing agressiva, taxas de juros elevadas e tarifas abusivas. Uma enquete realizada pelo Idec dá uma ideia da dimensão do problema: 75,1% dos internautas afirmam já ter se endividado muito por causa do cartão de crédito.
Em setembro, o Idec enviou carta ao Banco Central com reivindicações do que precisa mudar. "O estabelecimento de regras para o setor se mostra fundamental, num cenário em que o uso de cartões de crédito se expande rapidamente, ao passo que o serviço lidera o ranking de reclamações do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor (Sindec), que reúne dados de centenas de Procons de todo o país", destaca Ione Amorim, economista do Idec.
Além disso, o Idec reforça seu posicionamento contra a diferenciação de preços para pagamento com dinheiro e com cartão de crédito. Para o Instituto, o cartão é um meio de pagamento e cobrar a mais de quem paga com cartão de crédito à vista fere o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), pois implica desvantagem onerosa e excessiva ao cliente, afinal, a administradora já cobra uma taxa para o consumidor utilizar o plástico.