Vou de avião...
Marcela Borgo, aquela menina sorridente filha de Sonia&Ricardo Borgo, está em Belo Horizonte, Minas Gerais.
A corumbataiense, que estudou na escola “Maria Pedroso Perin” e depois no colégio “Puríssimo Coração de Maria”, em Rio Claro, hoje está na FUMEC – Fundação Mineira de Engenharia e Ciências – onde cursa aviação.
“Difícil abrir mão de família, emprego, namorado, colegas, sair de casa. Mas quando eu morava em Corumbataí, espaço aéreo da AFA – Academia da Força Aérea de Pirassununga – sempre me imaginava um dia voando. Quando entrei pela primeira vez em um avião 747 fiquei fascinada. Como algo tão grande voava, cruzava os céus. Como era lindo ver o mundo lá de cima, percorrer 960 quilômetros em uma hora, quando um carro faz 100 quilômetros”, comenta Marcela.
Marcela Borgo saiu de Corumbataí em agosto de 2009. Inicialmente faria o curso em São Paulo, mas posteriormente prestou vestibular em Minas e acabou adotando as terras das Gerais.
O curso da FUMEC conta com quatro mulheres e para não fugir à regra, todas têm problemas com aulas de mecânica, mas são imbatíveis em Ciências Físicas. Vencendo o preconceito e determinada com a profissão que está abraçando, Marcela Borgo tem um sonho, que espera concretizar logo que terminar seus estudos. Quer se tornar piloto comercial e trabalhar nas empresas áreas brasileiras ou piloto internacional. E então, a menina que ficava olhando os aviões da AFA cruzarem os céus de Corumbataí, terá a oportunidade de conhecer os horizontes do mundo.
SONHO DE MENINA
Poesia de Marcela Borgo
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Marcela Borgo |
Vejo o azul do céu
E imagino-me a voar
Calmamente e livremente
Até às nuvens chegar.
Me deliciar com a brisa do vento
Que me refresca e acalma
Tornando-me especial este momento
E que me deixa libertar a dor que me invade a alma.
Confusões que invadem a minha mente
Despejo na corrente que paira no ar
Procuro apenas algo diferente
E que de novo me faça sonhar.
Que me faça sentir livre como um pássaro
Pronto para novas sensações abraçar
Em que tudo à minha volta seja claro
E que nada seja difícil de alcançar.
Enquanto não aprendo a voar,
Vou sentindo isto tudo na minha imaginação
Esperando que um dia à minha vida esta calma possa chegar
Sem ser apenas mais uma ilusão.
E imagino-me a voar
Calmamente e livremente
Até às nuvens chegar.
Me deliciar com a brisa do vento
Que me refresca e acalma
Tornando-me especial este momento
E que me deixa libertar a dor que me invade a alma.
Confusões que invadem a minha mente
Despejo na corrente que paira no ar
Procuro apenas algo diferente
E que de novo me faça sonhar.
Que me faça sentir livre como um pássaro
Pronto para novas sensações abraçar
Em que tudo à minha volta seja claro
E que nada seja difícil de alcançar.
Enquanto não aprendo a voar,
Vou sentindo isto tudo na minha imaginação
Esperando que um dia à minha vida esta calma possa chegar
Sem ser apenas mais uma ilusão.
Fonte: JORNAL REGIONAL